terça-feira, 23 de junho de 2009

Marília



LINDO!

Não sou fã de MPB. É uma questão de feeling.
No que diz respeito à música, ou você sente ou não sente!
Difícil descrever em palavras o que nos liga a determinado tipo de música. Eu nasci em um lugar onde todos ouviam (e ouvem) música - do sertanejo ao forró - e achava estranho nada daquilo me tocar.
Não entendia o porquê de todos gostarem tanto de música. Até o dia que ouvi (sem influência de ninguém) certa música de uma banda britânica e "pow". Me encontrei! Depois disso percebi que haviam outros conjuntos de pessoas que também se sentiam como eu... Me enquadrei em algumas tribos.
Com o tempo, muitos vão sofisticando seus ouvidos e selecionando naturalmente aquilo que lhes é interessante. Certas músicas que me tocaram um dia, hoje não significam tanto, enquanto que outros estilos, que nunca pensei que iriam me tocar, me tocam. Como exemplo, o vídeo que postei. Não sei ao certo o que me chamou atenção na música, se foi pela interpretação de uma atriz que eu adoro, ou se foi pelo fato de terem quebrado o padrão (todos os anos Roberto Carlos cantando a mesma coisa, repetidamente, eu não mereço).
Só sei que eu senti!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Cult?



Costumo freqüentar uma locadora de dvds e as vezes tenho o prazer de trocar umas idéias legais com um cara inteligente que também costuma locar filmes por lá. Dia desses estávamos conversando sobre as preferências das pessoas entre filmes legendados e dublados. Eu revelei que tenho o hábito de ver filmes legendados desde a infância, por influência de um primo cinéfilo mais velho e de certa forma por imposição também, pois ele tinha o VHS de Jurassic Park (1993), que eu era alucinado naquela época, sendo legendado. Via e revia o filme várias vezes e apesar de um filme desse gênero, a ação chamar mais atenção que o diálogo, já era uma semente plantada que meu primo regava com comentários do tipo: filmes dublados perdem a qualidade de som; muitas vezes o texto original é mudado pra se adequar à leitura labial; de nada adianta ver um ótimo ator com a voz de outra pessoa – e os suspiros, gritos, choro, dor? Como sentir o que o ator original quer expressar?
Não gosto de filmes dublados.
Diante disso o rapaz levantou uma questão interessante:
- Sim. Vc não gosta desses filmes por todo esse contexto aí, ok. Mas e as pessoas que dizem gostar de filmes legendados só pra serem vistas como “cult”, intelectuais, inteligentes?

...

Existem regras a serem seguidas pra ser inteligente? Jurava que inteligência era algo intrínseco, as pessoas já nasciam com ela. E não nascem?
Acho que a inteligência possa ser no máximo moldada/aperfeiçoada.
Já a intelectualidade, creio eu, as pessoas adquirem com o tempo e varia de acordo com seu grau de interesse, das possibilidades e do meio em que essa pessoa viva.
Mas será que há a etiqueta “cult”? Normas a serem seguidas pra ser visto como um intelectual? Bem... se normas assim existem, eu não sei. O que sei é que existem pessoas querendo ditar certos parâmetros para serem vistas como tal. E falo isso baseado na minha vasta experiência no maior site de marketing pessoal da atualidade, o Orkut. Há dois anos deletei minha conta por motivos que dariam um novo post. Mas ficou a memória, e um caso em particular me veio à mente. Lembro-me de uma figura que tinha uma foto em seu álbum com um livro de Clarice Lispector em destaque, bem aberto diante de si, como se estivesse o lendo. Ok. O cara realmente gosta da autora. Claro que cada um tem a liberdade de pôr o que quiser em seu álbum, de demonstrar seus fanatismos e tal, mas nesse caso em particular notei certa apelação. Se alguém é intelectual ou inteligente, basta apenas conversar com essa pessoa pra perceber. Pra que forçar uma barra?
Toda a questão não é o fato de certas pessoas expressarem seu (bom) gosto publicamente, mas sim, a real intenção em fazê-lo. “Cult”. Por que algumas pessoas querem tanto esse rótulo? Pra serem admiradas? Pra se sobressaírem? ¬¬

Não me considero um intelectual. Nem poderia, pois não sei que poeta escreveu tal poesia, não curto MPB e assisto ao Big Brother. Considero-me sim, uma pessoa sensível.

E viva a espontaneidade!

...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Dia de chuva


Enquanto isso... no banheiro da empresa.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Meu primeiro post, part. 2


O blog é um espaço aberto para cada um por aquilo que lhe for interessante, desde fotos, vídeos e pensamentos até textos científicos. Então é aqui que me sinto à vontade para expor tudo que eu quiser - do banal ao técnico -, como também ressaltar minhas opiniões a respeito que qualquer assunto que seja mesmo não possuindo fundamentação teórica proveniente de nomes da antropologia e sociologia.

Não sei nada a respeito de Max Weber nem Auguste Comte, masssssss tenho Google e neurônios. "Ecletismo pode ser simplesmente a liberdade de escolha sobre aquilo que se julga melhor", by Wikipédia. ^^

Admiro as pessoas que ingressam nesse ramo dos pensadores, e admiro mais ainda as pessoas que respeitam a liberdade de expressão de outrem, mesmo que esse outrem seja um mero não-intelectual.


...


Interessante, como discussões em uma mesa de pizzaria podem resultar num belo post. Em resposta a comentários de "intelectuais" que insinuam que só se deve dar crédito às críticas dos pertencentes à área de humanas.
E todo o resto da população onde fica? Impossibilitada de criticar?


Os comentários desse post complementam o que foi dito acima.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Sobre estampas

Certa vez eu tava de bobeira no msn e um amigo me enviou um link do youtube pra eu dar uma olhada.
Se dissesse que conheço a banda estaria mentindo, mas achei legal a idéia do clipe.
Pra quem curte lances de design acho que seria uma boa.



See ya...

Meu primeiro post

Muitas vezes senti necessidade de expor os meus pensamentos e opiniões a respeito de diversos assuntos, não só os relacionados ao meu dia a dia, como também assuntos de teor técnico referentes à minha área (sob minha visão crítica é claro), algo que pudesse ser acrescentado a quem se interessasse. Aqui o meu blog!


Bem...
Há algo interessante presente na última lista divulgada dos medicamentos mais vendidos no país:

1 - Microvlar (anticoncepcional)
2 - Rivotril (ansiolítico)
3 - Puran T4 (hormônio tireoidiano)
4 - Hipoglós (pomada contra assaduras)
5 - Neosaldina (analgésico e antiespasmódico)
6 - Buscopan Composto (antiespasmódico e analgésico)
7 - Salonpas (analgésico e antiinflamatório)
8 - Tylenol (analgésico e antitérmico)
9 - Novalgina (analgésico e antiinflamatório)
10 - Ciclo 21 (anticoncepcional)


Dos dois primeiros medicamentos mais vendidos, um é para evitar gravidez e outro para tratamento de pessoas vítimas de ansiedade. O primeiro não é de se admirar, visto que sexo é o que o brasileiro mais gosta de fazer, mas e o segundo?


O que se pode interpretar a respeito de um país com tantos casos de pessoas acometidas por inúmeros tipos de viroses e infecções, ter um ansiolítico no topo da lista dos mais vendidos?

Por acaso as pessoas estão sentindo mais ataques de pânico que dor de cabeça?

O Rivotril estaria se tornando a nova maconha da classe média?


Não tem sentido um medicamento tarja preta liberado apenas mediante receita, estar sendo vendido mais que analgésicos básicos como o Tylenol e Neosaldina!


Transtornos de ansiedade e depressão são reações das pessoas a estresse e pressões a que são submetidas todos os dias, um ansiolítico estaria sendo usado para evasão dessa realidade. Mas não estariam essas pessoas, aos poucos, ficando reféns de si próprias?


Dez anos atrás a lista dos medicamentos mais vendidos no Brasil fazia mais sentido:


1 - Cataflam (analgésico e antiinflamatório)

2 - Novalgina (analgésico e antitérmico)

3 - Hipoglós (pomada contra assaduras)

4 - Neosaldina (analgésico e antiespasmódico)

5 - Voltaren (antirreumático, antiinflamatório e analgésico)

6 - Lexotan (ansiolítico)

7 - Redoxon (vitamina C)

8 - Buscopan Composto (antiespasmódico e analgésico)

9 - Sorine (descongestionante nasal)

10 - Vick Vaporub (descongestionante)