sábado, 24 de abril de 2010

Eu sempre checo os emails do escritório do meu trabalho pra ver se há algo importante que diga respeito às minhas funções. Ontem não foi diferente. Porém um email em particular, do Mário Quintana, que tinha sido enviado no momento em que eu abri a caixa de entrada, por um dos conhecidos da moça que administra o escritório, me chamou atenção.

"Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de
se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
"

Se coincidências existem, essa foi uma.
Exatamente nesse dia eu leio algo desse tipo. Como se tivesse sido escrito pra mim.

3 comentários:

  1. MArio quintana é lindo... =~

    Adoro essas coincidencias q a vida nos ensina...

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  2. . admiro os poetas .

    não por serem intelectuais,
    aparentemente indiferentes a realidade,
    por termos sidos expostos a ele desde de pequenos,
    com “ batatinha quando nasce...”,
    por terem todas as caras,
    por terem obras eternamente vivas.

    Não, não, não, não é por isto.

    É pelo que provocam.

    Pelas palavras rebuscadas ou demasiadamente simples.
    Por esta capacidade de dizer o que sinto,
    o que vivo,
    o que sofro,
    O que me faz ser amado ou desprezado, ou um nada.

    Admiro os poetas...
    Pois, quando leio os poemas digo:
    é isto. e nada mais.

    Como ele disse assim tão simples, tão certo, tão direito.
    O que eu não diria com um milhão de palavras.

    E ele, me fez sentir de novo,
    viver de novo,
    sofrer de novo,
    ser feliz de novo.

    E por fim e por inicio, o poeta me fez refletir...
    o que a vida só me faz viver um vez!!!!!

    USS.
    Picuí, 11-05-2010. 0h 35min
    (Udenilson Silva Silveira)

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  3. Obrigada por tuas palavas, Yuri.
    Tenho a felicidade de ler comentários de pessoas que se identificam com o que escrevo - que se identificam, portanto, comigo. Fico feliz, pois os limites da solidão gostosa se tornam menores e abrem espaço para algo mais interessante ainda: o outro. E, para isso, danem-se os milhares de quilômetros :)

    Podes copiar meu texto, sim.
    Bjo

    Grazy

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